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Rir e Comer Bolachas

Pintura da parede - a continuação

Perdi a cabeça. Baixou em mim uma loucura súbita e foi um vê-se-te-avias!

Depois de escolhida a cor avancei para o tamanho das ditas, achei que 30 cms era a medida que ia gostar de ver e meti mãos à obra - rapidamente percebi que a parede é enorme, a luz insuficiente para marcações a lápis e 90+30 dá 120 e não 110! Felizmente, dei conta antes de pintar...

Isolar tudo é um pincel do piorio e a fita que comprei colava demasiado, tinha tendência para agarrar logo à superície e as rugas acontecem facilmente. Mais uma vez, a matemática a dar-me cabo da arte, uma pessoa baralha-se e às tantas não sabe se isola em cima ou baixo da marca... ou então sou só eu!

Agora a pintura propriamente dita, depois da primeira demão ocorreu-me comprar uma grande lata de tinta branca e esquecer tudo. Duas demãos depois e tive vontade de fazer riscas pela casa toda. Fa-bu-lo-so! Gosto tanto, tanto, que agora é que vai ser um verdadeiro inferno sair de casa.:)

 

Os problemas todos começaram a seguir. O destralhamento, inside out! Foi uma loucura.

 

O que ainda não foi dito sobre pintar uma parede

- não é trabalho para uma pessoa com tendência a problemas de ritmos cardíacos acelerados e com zero de paciência para isolar o que não é suposto pintar

- não é um passatempo fixe para quem não vê um boi e tem lâmpadas de pouca intensidade em casa (mas quem é que tem umas coisas destas??)

- pessoas pouco dadas a trabalhos manuais de qualquer espécie também não se devem aventurar a brincar com rolos, trinchas e pincéis sob pena de ficarem sem conseguir mexer o pulso

 

Por último, paredes com riscas pressupõem medições exatas. Convém saber algumas operações numéricas como somar. Sem errar.