Decisions, decisions
Ando num dilema. Perdi-me de amores por um Boxer (que podia ser um Labrador, um Chow-Chow ou um Rafeiro Alentejano ou até um rafeiro comum, basicamente, tudo o que seja grandito e tenha um focinho simpático) e voltei a desesperar por um cão. Gostava muito de ter um cão em casa, mesmo que tenha de me levantar de madrugada para o passear. O problema é que não tenho condições para o ter. Faz-me lembrar quando saio de casa para comprar uns sapatos rasos porque preciso para não fazer mal à coluna e por serem práticos, mas acabo por regressar ou sem sapatos ou com uns de 9 cms porque apaixonei-me e são lindos de morrer, e porque não gosto de sapatos rasos. É que o meu coração bate por cães de porte médio ou grande e eu moro numa caixa de fósforos... Já para não falar do dinheiro que não tenho para suportar mais um encargo com comida, vacinas, eventuais problemas de saúde. Ou da falta de liberdade que teria e que me iria impedir de fazer as viagens que tanto gosto ou de dormir fora de casa sem problemas de consciência.
Eu sei, não posso ter um cão. Não seria responsável da minha parte. Mas o que posso fazer? Há quem lamba montras de roupas, eu ando pelos canis virtuais a sonhar alto.