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Rir e Comer Bolachas

Cair sete vezes e levantar as que forem precisas para ficar de pé

Há cerca de dois meses recomecei a fazer terapia, diferente de tudo, inclusivamente, diferente da primeira vez que tentei segundo os métodos tradicionais.Fui de mente aberta (diria mesmo escancarada) e tenho tentado aproveitar ao máximo aquilo que me é mostrado ou sugerido. Em pouco tempo sinto melhorias, se é coinf02331043e4b561582743e1be0cbbe8c.jpgcidência ou não, não sei, nem quero saber. É um investimento em mim que estou a aproveitar com unhas e dentes.

Ao contrário de um tratamento convencional, como arrancar um dente, por exemplo, na terapia o processo de cura acontece fora da sala, fora da hora da sessão, o processo acontece quando eu saio de lá e encontro a minha vida, os meus pensamentos, as minhas crenças. Acontece quando saio da minha zona de conforto e nado em águas desconhecidas. Isto traz uma sensação agridoce: sinto que estou a resolver o que provocava o mau-estar, ataques de pânico, isolamento, mas, para que isso aconteça tenho que me testar, que me obrigar a fazer diferente, a sair do modo automático e sair do modo automático provoca-me ansiedade e podia dar-se aqui uma pescadinha de rabo na boca, mas não aconteceu ainda. 

Em traços largos, a terapia consiste em mandar-me sair daquela sala confortável e segura e viver. Dar o corpo às balas e ir sem medo. Experimentar, fazer diferente, deixar de adiar e arranjar desculpas, arriscar e não ter medo de cair. Hoje esfolei os joelhos. Não sendo agradável, que não foi, deu para verificar que sei ficar de pé e sei levantar-me também. E tenho umas pernas bonitas, vá.:)

 

 

 

 

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