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Rir e Comer Bolachas

Olá!

Olá! Eu sou nova por aqui.

 

Sou a Cisne (pelo menos para já), tenho 24 anos e sou a irmã/sobrinha/filha mais nova da Catrapuz/Trocatintas/Bolacha Maria.

 

Estou aqui porque ontem disse que queria que escrevessemos um livro incrível! Em que cada uma de nós escreveria uma parte, sobre qualquer coisa ou então sobre muitas! Mas nenhuma mexia no que as outras escreviam, cada uma escrevia da maneira que entendesse e isso é que seria revolucionário, incrível, mega uau, untz untz untz, Xuuua, Shabam...!..........

 

Pronto, então para me calarem com ideias parvas recambiaram-me para aqui.... Mas um dia eu ainda hei-de lhes dar a volta!

 

Então assim sendo, fiquem à espera de 1 ou 2 erros ortográficos, frases demasiado longas e um pouco dispersas e quase sempre uma tentativa de ser engraçadinha sem sucesso. Uma vez por outra lá hão-de haver temas sérios, claro. Se calhar até vão ser mais desses - não sei, eu disperso muito. Qualquer coisinha leiam na diagonal e saltem para o fim para ver o que acontece, se não perceberem também não perderam muito tempo.

 

Até já!

 

Cisne

O meu cão era branquinho

Tenho um cão em casa há quase um mês e já fui ao veterinário umas 4 ou 5 vezes. O cão sofre de alergia ou alergias, não se sabe a quê e a veterinária não faz análises porque, dada a tenra idade do cachorro, as mesmas não iriam ser conclusivas. Eu, que nunca tive um cão, nem conheço ninguém que tenha passado pelo mesmo problema, estou assim quase em pânico e a ver a minha vidinha a andar para trás porque não sei lidar com isto.

Como há pouco a fazer em caso de alergia, que se suspeita ser de picada de pulga ou uma espécie de sarna, fez-se medicação para isso mesmo, faz anti-histamínico, banho com shampoo específico e pouco mais. É esperar que passe. Ora, como o cão se lambia muito por causa da comichão, a saliva tingiu o pêlo e o desgraçado passou de pele vermelha para um pêlo acastanhado, a puxar para o vermelho escuro, ou cinzento esquisito. Mete dó e vai durar meses, já que este pêlo vai ter que cair e vir novo.

Ontem lá fomos para mais uma visita à vet e, como se coçava muito menos, e a pele parecia mais saudável, fez o reforço da vacina de forma a poder ir à rua. O bicho tem muita energia e precisamos de gastar aquilo, sem ser a roer a casa toda. Fiquei aliviada por sabê-lo a melhorar e vim para casa, dei-lhe banho, sequei-o com secador, dei-lhe uns mimos e fui fazer o jantar. Mais tarde, começo a reparar que a pele estava completamente vermelha, ele coçava-se sem parar e quase a ferir-se e nem sequer desviava os dentes quando tentava chamá-lo. Liguei à vet, era uma reação à vacina, também faz alergia. Fui a correr para a farmácia para comprar medicamento para parar aquela reação, ou diminui-la e voltei para lho dar.

Eram 11 da noite quando me lembrei que não tinha jantado. E continuo sem poder levar o cão à rua, que até vem a calhar com este frio e chuva.

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Perder peso

Preciso de perder peso. É um daqueles factos incontornáveis da vida que não é debatível de todo o com o qual tenho lutado a vida toda. E sigo sempre o mesmo processo: faz-se algum clique em mim que me dá balanço e lá vou eu para um novo método de emagrecimento. E todos funcionam! Durante para aí três meses, até que as coisas começam a abrandar, eu perco aquele balanço do início, começo a pecar um bocadinho aqui e um bocadinho ali até dar por mim tendo abandonado por completo o objectivo e a resignar-me uma vez mais com o facto de que o meu corpo é este e tenho de o aceitar como ele é.


O problema é que de cada vez que isto acontece, fico pior. Acabo ainda mais gorda do que quando comecei e ainda mais desmotivada. E não sei muito bem como quebrar este ciclo. Farto-me de discursos motivadores e dietas revolucionárias de banha da cobra e "tens que experimentar a nutricionista onde vou porque esta é que é espectacular". Todos os nutricionistas e endocrinologistas podem ser maravilhosos que não altera o resultado final porque não tem nada a ver com a competência deles e sim com a minha cabeça. Tudo isto só depende de mim e eu ainda não encontrei uma solução para isso.


Sinto-me a aproximar-me de mais uma destas fases de ganhar balanço e voltar a perder peso mas ao contrário do que costuma acontecer, não estou com fé nenhuma num resultado final positivo. Não estou, pronto. E não há nada que ninguém me possa dizer que me vá fazer mudar. Só eu posso fazer isso. Vou esperar mais um bocadinho a ver se se faz o clique. Outra vez.

 

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Guilty pleasures da vida

Confesso: adoro trash tv. Gosto de programas absurdos, com gente estranha e histórias que me façam rir e, se possível, abstrair-me por completo da minha vida durante uns minutos. É uma espécie de reset, ou de desacelerar do ritmo dos dias de trabalho, e agora com este tempinho a convidar as mantinhas no sofá e uma vela acesa ainda sabe melhor.

E o que é que eu ando a ver religiosamente? Casados à primeira vista. Já tinha visto as temporadas quase todas da Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido e Espanha e, como tal, a esperança no sucesso do amor fabricado em laboratório já era nula. Durou uma ou duas temporadas, nada mais. Não deixei de acompanhar as várias temporadas e vários países porque fascina-me a cabeça das pessoas. Divirto-me a ver até onde chegam. Faz-me sentir um ser normalzinho, vá. De todos os que acompanhei, a versão espanhola foi a mais crua. Não há cá papas na língua, diz-se tudo, sem pudores. Também eram feios como a noite mas nada a teve a ver com o insucesso da coisa.

Agora em português é mais giro porque é perto da nossa porta, e pensamos e se fosse eu? E se fosse o meu primo? A senhora da frutaria? Não é ninguém conhecido meu, com muita pena minha, mas divirto-me à brava. O meu casal preferido até agora são os mais velhos do Porto (não me lembro dos nomes), uns castiços e cheios de vontade de viver aquilo. Os outros assustam-me um bocadinho, principalmente, aquele senhor de Caldas da Rainha, que tem aquele ar lânguido, que me faz encolher no sofá de cada vez que o vejo. Até ver, a noiva dele gosta e isso é que é importante. Eu teria fugido a sete pés logo no primeiro beijo, mas isso sou eu, que não gosto cá de agarranços na rua, muito menos com alguém que acabei de conhecer há minutos (marido ou não).

Tenho feito um esforço enorme para não ver capas de revista nas papelarias, não vão spoilar-me o programa, gosto disto em doses diárias e sem me estragarem o efeito surpresa, que só a realidade é capaz.

 

(In)sucessos

Gosto muito de escrever, sempre gostei. Desde muito nova que escrevo textos, músicas, poemas, ficção, realidade, excertos de livros que nunca terminarei. Não o faço constantemente, nem sequer regularmente ou consistentemente, movo-me a inspiração. E acho que é um erro.

 

Faço-o porque não gosto de escrever qualquer coisa, lê-la de volta e não gostar do que leio. Enfurece-me, entristece-me, destrói-me. E começo a achar que é sintomático de um problema maior que tem levado ao que eu chamo de insucessos mas que provavelmente poderá ser descrito apenas como falta de resiliência, ou esforço ou sei lá bem o quê.

 

Há muito tempo que me sinto a flutuar no mundo, sem saber muito bem o que ando cá a fazer mas com um enorme desejo de descobrir. Vou tentando coisas que gosto e assim que descubro que não consigo atingir a perfeição nessas coisas ou ser a melhor do mundo nesse ramo, desisto. E registo na minha mente como mais um fracasso. Mais um item riscado numa lista de propósitos que já vai longa e que é inútil porque cada queda me tira um pedaço. E eu vou lá e colo-o com cuspo. Sim, eu sei que não precisavam da imagem mental mas é mesmo isto.

 

O pior é que eu estou consciente de tudo isto. Sei que criticar-me minuciosamente a mim mesma e ser tão displicente com os sucessos e tão exigente com os fracassos não me leva a lado nenhum. Que desistir quando ainda mal tentei só perpetua o sistema. Que não vou andar na rua um dia, tropeçar e dizer "Olha, um sonho!" Mas há uns anos atrás dei tudo o que tinha e o que não tinha por um percurso que nunca se anteviu glorioso, só para poder dizer que tinha tentado tudo e ainda hoje sinto que perdi pedaços que já nem com cuspo consigo colar. Então desisto, para nem sequer ter de lidar com a dor e decepção de tentar e não conseguir que é muito pior.

 

Mas será que é mesmo? Começo a pensar que não. E vou tentar escrever mesmo quando não me apetece, quando não quero, quando acho que não tenho nada para dizer, quando só sai trapel. Porque acredito que só no meio da merda é que há diamantes.

 

Há dias encontrei este poema que escrevi há uns anos e continua a ser-me tão pessoal hoje como era na altura. Parece-me que preciso finalmente de prestar um pouco mais de atenção ao último verso e um pouco menos a todos os outros.

 

 

Tenho 15 minutos para escrever um poema.
Penso na métrica, penso no esquema.
Penso em tudo e percebo então
Nunca pensei em pensar no coração.

Tenho 10 minutos para escrever um poema.
Começo de novo, redefino o tema.
Apresso o passo para chegar ao fim
E percebo que me esqueci de pensar em mim.

Tenho 5 minutos para escrever um poema.
Perco-me no auge da ânsia extrema.
Esboço umas linhas apenas para esboçar
E olho para o meu poema sem conseguir respirar.

Tenho 0 minutos para escrever um poema.
E já não importa se tem algum problema.
Agora estou livre deste tóxico dever
E vou escrever um poema só por escrever.

Estás a pensar em adoptar um cão?

Se não tens experiência com cães, se trabalhas e chegas cansado/a a casa, se não és hiperactivo/a, NÃO escolhas um Jack Russell Terrier. Mesmo que te seja oferecido. Se depois deste aviso ainda estás a ponderar... Boa Sorte!

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Isto aconteceu ontem depois de ter aspirado e lavado a casa toda. Ficou sozinho 20 minutos.

Dos conflitos

Não gosto de conflitos. Evito-os a todo o custo, mesmo quando isso me tira qualidade de vida, dinheiro e/ou sossego. Não gosto de confrontos, não gosto de falar alto, não gosto de puxar dos galões. Aquilo que as (más) pessoas vêem é que sou uma trouxa, como dizem os brasileiros. Acham que podem, porque eu deixo, e vão tendo razão. A Vida, que está à espera que eu resolva isto de uma vez por todas, vai-me dando situações deste género para eu resolver e vou eu e assobio para o lado, escondo debaixo do tapete, mudo de passeio, tudo o que tiver que fazer para não tomar uma posição. Não deixa de ser curioso que o desgaste que isto provoca, por estar sempre lá no fundo do meu pensamento como uma sombra que não quero ver, é talvez muito maior do que tudo aquilo que o conflito pode trazer.

Mr. Jack

Se é verdade que os cães imitam a personalidade dos donos, eu sou muito teimosa e corro que me farto, a fugir dos ralhetes às asneiras que faço. Claramente, também roo tudo o que mexe e odeio estar sozinha. 

Então o Mr. Jack tem uma alergia. Já se coçava muito quando veio para casa e foi piorando até, finalmente, o ter levado ao veterinário quando a pele começou a ficar toda vermelha. O cão deixou de ser branco para ser vermelho. Por ser ainda muito novo o diagnóstico está a ser difícil mas parece que é um tipo de sarna (já despistámos picada de pulga, alergia alimentar, ácaros, etc) e, enquanto estiver assim, não pode ser vacinado, logo, não pode andar na rua. Tem sido uma emoção já que é muito enérgico e aborrece-se facilmente estando sozinho, ontem resolveu ajudar-me na nova decoração (que vou precisar quando ele já for adulto)...

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Da viagem do ano (#dia3 e 4) - Florença

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Florença é um museu a céu aberto. Sim, é um cliché mas é a realidade.

Vínhamos com os olhos embaciados de Cinque Terre e não foi amor à primeira vista, até porque o tempo mudou e encontrámos Florença com chuva e tempo fresquinho. As fotos foram as possíveis, dado que Florença estava invadida por turistas e também por cerca de 35.000 atletas a participar numa corrida naquele domingo.

O último dia foi passado a fugir da chuva (quase sem fotos) e a aproveitar as últimas horas desta viagem espetacular. Mais uma que vai deixar saudades.

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