Se alguma vez imaginei que iria preocupar-me com os rabanetes que como...
Sabem aquelas coisas que nos surpreendem pela positiva quando nem sequer pensámos em expectativas? É tão bom quando acontece... A última vez foi numa ourivesaria no Campera - as senhoras foram tão simpáticas que tive pena de não ter comprado nada! Genuinamente simpáticas e não aquele tipo de simpatia que não chega ao olhar e que sabemos que mal virámos costas e já nos estão a desejar que tropecemos num calhau qualquer.
Aqui há uns dias, soube pelo Facebook, que a Câmara Municipal da minha zona tinha aderido ao Prove ("O PROVE – Promover e Vender é uma metodologia que pretende contribuir para o escoamento de produtos locais, fomentando as relações de proximidade entre quem produz e quem consome, estabelecendo circuitos curtos de comercialização entre pequenos produtores agrícolas e consumidores", conforme se pode ler no site) e resolvi experimentar. Fiz a inscrição na sexta feira passada e fiquei a aguardar que chegasse o dia de hoje, quase como os putos ansiosos por um novo brinquedo. (Não sei explicar mas as encomendas têm estes efeito em mim, quer seja livros, latas de atum, tinta plástica ou, neste caso, nabos.) Como pareço a Dori do Nemo, marquei como não lido o email que recebi com a confirmação da encomenda, assim, por ver todos os dias, tive esperança de não me esquecer, mas... não foi preciso. Isto do Prove já está a correr tão bem que tenho medo de ficar desiludida com o cabaz! Na quarta feira recebi um lembrete por mail e há uns minutos recebi uma sms com outro lembrete. Já sinto que me conhecem. Acho até que me vão chamar pelo diminutivo do meu nome quando lá chegar.
Bem... talvez não.
Já são 17h00?