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Rir e Comer Bolachas

Diz que é a adolescência

Estão a ver aquela conversa de que os filhos, para os pais, são sempre crianças? Que nunca crescem, que não sabem nada da vida? Pois. É mesmo verdade. Nós dizemos que sim, que sabemos que crescem, que os conhecemos bem mas é mentira. Se dúvidas houvesse, na sexta-feira passada deixavam de haver. O meu filho, uma jóia de moço até há poucos meses, passou-se da mona e deixou um post numa rede social que me arrepiou até os pêlos dos pés. Tão mau, tão mau, que passei o fim de semana inteiro a tentar encontrar um ponto wifi para apagar aquilo da dita rede social. E o que dizer do perfil? Nem sei. Digamos que metia asneiras. Muitas. Das grandes (E eu  não sou púdica, nem me choco com facilidade)

Suponho que tenha sido uma brincadeira, de muito mau gosto mas ainda assim, uma brincadeira. O que me assusta ainda mais porque ele não teve a noção do perigo, nem do impacto. Porque está crescido mas obviamente é uma criança, e como tal, nem se lembrou que tal coisas iria ser visto pela mãe, e por outras pessoas que não interessa nada chocar.

Ele tem onze anos. Onze anos apenas. E, enquanto os pais se preocupam com o peso das mochilas e com a qualidade das refeições na cantina da escola porque "são pequeninos", eles estão a crescer e a desbravar um novo mundo - o da sexualidade. E para isto eu não estava preparada, continuo a achar que é muito cedo.

E é mais difícil com rapazes ou sou só eu a ver assim? Parecem que estupidificam. Em conjunto, então, dá-me medo pensar naquela competição que fazem entre si, para ver quem é o mais atrevido, o mais destemido...

 

Felizmente para o moço, está de férias com o pai. Até à próxima sexta tenho tempo para digerir bem o assunto e pensar o que fazer.

Do texto que circula por aí

O mês de junho está a ser particularmente difícil, não é que tenha sido muito mais difícil que os anteriores, talvez esteja apenas mais cansada. O meu sentido de humor está nos mínimos e a paciência idem, tolerância para os outros, então, é zero. Talvez isto explique um odiozinho de estimação por aquele texto que se atribui ao Brad Pitt, acerca da mulher e de como a "curou", com mimos e prendas, e elogios, e a dar-lhe atenção, bla, bla, bla. A sério?! Com o texto não percebi se era o casamento que estava nas últimas, se a senhora sofria de depressão, se ambas, se nenhuma, de qualquer forma não me parece que tenha encontrado a fórmula mágica. Até poderia ir mais longe e dizer que tem a(s) mulher(es) em pouca conta mas nem vou por aí.

Não acredito que ele tenha escrito ou dito aquilo, nem acredito que isso possa ter sido verdade, ter, de facto, acontecido. Não são mimos, e prendas, que uma mulher espera do homem que ama quando a relação tem problemas. Ou quando ela mesma não se sente bem. Também não acredito que uma mulher espere TODA a atenção de um homem, acho até pouco saudável e maçador. Parece-me tudo tão oco... Não percebo a quantidade de partilhas que tem. Será que continuamos a procurar fórmulas mágicas? Receitas infalíveis?

Quando eles não querem e elas inventam

Li um texto da Pipoca mais doce que achei brilhante. Passem os anos que passem, haja o avanço tecnológico (e outros que tais) que houver, uma mulher com falta de auto-estima é um perigo para ela mesma. É um íman para tudo quanto é traste. Se for bonita, então, é o descalabro total porque ainda aparecem mais trastes...

 

E lembrei-me do livro, ou filme, He's not that into you*, que adorei e vi uma série de vezes, porque a atriz tem cara de mulher da vida real, e o papel do actor que contracena com ela é de gajo. Aquele tipo de gajo que não tem idade, nem estrato social, nem nada: só hormonas, de maneira que, quando as hormonas querem, eles querem, quando as hormonas não querem, eles inventam. E têm traumas. Têm pouca rede, como no texto da pipoca. Têm medo de compromissos. Ou de outra cena qualquer.

 

 

 

*É um filme de gaja, para gaja, os homens não percebem a piada da coisa. Ponto.

Sim, já me aconteceu!

Só não dei um estalo mas tive muita vontade...

 

Sim, a minha cabeça é esquisita.:)
Gentilmente enviado por mail pela minha sobrinha mais nova, que conhece esta minha faceta de sonhadora convicta, até quando acorda e consegue distinguir a realidade do sonho (embora não consiga mandar o azedume embora).

Não sei se ria se chore

Eu ando a repetir-me mas tenho que dizer novamente: está todo doido! As pessoas perderam a noção, ou a vergonha, e é um salve-se quem puder.

Há uns mesitos atrás, o pessoa do meu prédio decidiu em reunião de condomínio fazerem a limpeza das escadas entre si, alternando à semana, para reduzir nos custos com a limpeza. Foi feita uma tabela com a divisão das semanas até agosto e assim temos cumprido. Mas claro que há excepções e a chica-espertice está sempre presente naquele prédio.

As limpezas foram sendo feitas e, na tabela, assinava quem limpava, depois de limpar. Tudo correu bem até chegarem as semanas em que a escada não era limpa e o nome ficava em vão. Mas isso era dantes, agora a rotina é:

- uma semana em vão - nem nome, nem limpeza

- alguém limpa e assina na semana que lhe compete

- vem a senhora dona M. E. e assina também, em como limpou

 

Na primeira semana pensei que tinha sido engano. Ah e tal, a senhora já tem uma certa idade, se calhar não percebeu que era para limpar. Hã-hã.

Bambi.

Nota-se muito que ando a adiar este post?

Ora, vamos lá ao que interessa:

O Desafio era gastar 120€/mês em supermercado e extras.

 

Conseguido até à data de hoje:

- Supermercado - 70,76€

- Restauração - 21,94€

- Papelaria - 18,27€

- Lazer - 21,68€

- Farmácia/ Parafarmácia - 67,06€

 

Temos o total de 199,97€. Bonito. Ainda que apenas a lista de supermercado seja a única a crescer até ao final do mês, hoje é ainda dia 14.

 

Vou tentar direcionar a neura descomunal que se apoderou de mim e passar a resultados práticos. Que é, basicamente, aprender com o erro.

Coisas parvas que me apetece escrever, sem ligação entre si, e que nunco escrevo por falta de enquadramento#2

Tenho muitas coisas para dizer mas nada que me apeteça escrever: ando com mil pensamentos por minuto e os dedos demasiado lentos para acompanhar a velocidade das parvoíces que penso.

 

O desafio continua, embora não tenha escrito nada. Assim que tiver disponibilidade mental venho aqui fazer o balanço.

 

O meu filho tem uma agenda social preenchidíssima e estou indecisa. Não sei se o deixe aproveitar tudo aquilo que não lhe posso proporcionar ou o obrigue a ficar ao pé de mim um bocadinho. Por um lado, tenho medo que não aproveite e sujeito-me a um fim de semana com feitio de pré-adolescente contrariado (dar-lhe dois berros para ver se atina é fácil mas é a mim que estraga as good vibes de fim de semana ), por outro quero lá saber se gostava muito, quero mais é que passe tempo comigo. Acho que vou deixá-lo ir. Tem a vida toda para estar comigo, não penso ir a lado nenhum. Por outro lado, tem, a vida toda para fazer tudo aquilo que tem vontade, ainda tem 11 anos apenas.

 

Só tenho pena de não ser ninguém conhecido quando apetece-me mandar uns recados via blog e sei que os visados não vão ler. Mas estes visados são tão cagões que de certeza não desperdiçam tempo a ler blogs - são cultos, têm berço. De uma cultura esquisita, sem educação, sem respeito pelas pessoas, que lhes permite olhar as pessoas de cima e, se possível, esticarem o pézinho para as pessoas pequenas (nas suas opiniões valiosíssimas) tropeçarem e eles, criaturas fabulosas, poderem rir e revirar os olhos.

 

 

Gostava de saber que preparo o meu filho para este tipo de gente. E digo-lhe o quê? São uns cagões, vão fazer-te a vida num inferno mas tens que aguentar porque há sempre um em todo o lado? E geralmente saem-se bem na vida.

 

A vida não é justa. Não temos o que merecemos. Temos o que temos. Ponto. É lidar com isso e cara alegre.

 

 

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