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Rir e Comer Bolachas

Parem tudo!

 

Ou como dizia o meu filho quando era pequenino "parem as máquinas" *

 

Há alguns dias que suspeitava mas mal verbalizei as minhas suspeitas para não agoirar. E para não entusiasmar este coração doido que já não aguenta estes sustos. Dizia eu que suspeitava que os meus vizinhos barulhentos e desrespeitosos iam sair de casa. Vi uma carrinha carregada com móveis e máquinas, e eles nsairam nela, os sons que vinham de cima ainda pareciam mais estridentes como se fizesse eco e, ontem e anteontem, acho que não fizeram refeições. (Acreditem que percebo tudo isto sem esforço, sem cuscar! O facto é que a construção é tão má e eles tão ruidosos que eu consigo distinguir as coisas mais estapafúrdias... Adiante) Eu tinha muita esperança mas eles continuaram a voltar uma ou duas noites. Montavam ou desmontavam coisas e comecei a questionar se não estariam a fazer uma nova decoração em vez de mudanças. Mas ontem... Ontem não se ouvia nada: nem saltos altos, nem berros, nem o amor que se fazia por lá, nem o benfica, nem filmes, nem ralhetes, nem choros, nem asneiras, nem o tão odiado "amooooooooooooooooooooooor". Acho que se foram. Deus os mantenha sãos e salvos e felizes. E bem longe.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

*(quando fazíamos maratonas de filmes e ele tinha que ir à casa de banho)

Então e a dieta?

A dieta dos 31 dias estendeu-se e hoje estamos, alegremente, no 46º dia. E o peso? Uma bela treta, diga-se. Vi os 64,9 e depois vi 65,0 e esta manhã vi 65,2. Não sou moça de dizer asneiras mas a continuar assim sou bem capaz de as dizer. Isto lá é peso que se tenha?

 

Estou a manter o que se pede na dieta, depois dos 31 dias decidi repetir mais 31 e, agora, 15 dias depois... o mesmo peso! Como é que é possível?! Não me preocupam os gramas a mais, 64,9 ou 65,2 vai dar ao mesmo, o que me aborrece é não ter perdido nada! Nem 0.5kg. De facto, já não sofro, não sinto fome, mas apenas porque me habituei, não é por prevaricar. Tenho sido tão boa moça...

 

Sugestões aceitam-se. Faltam-me 10 kilos.

Pausa

Ontem, quando saí do trabalho, já não aguentava ter que pensar mais um bocadinho. Olhei para o relógio e saí sem mais demoras, enfiei-me no carro e só pensava no sofá e um bocadinho de sossego. Sentei-me a lanchar e deixei-me ficar ali, a vegetar, sem pensar em algo específico. Penso demasiado, penso em tudo, lembro-me de tudo, e é tão bom quando consigo parar.

Quando me falam em meditação fico maravilhada... Para mim, é um estado transcendente que só seres divinos conseguem, eu, comum mortal e atrofiada por natureza, jamais conseguiria esvaziar a minha cabeça de pensamentos. Oh, mas gostava! Esta minha cabeça cansa-me. Cansa-me tanto que cansa o meu corpo sem que me mexa.

 

E como se faz isto na vida real e todos os dias?

O meu filho cresce todos os dias e eu nem sempre me lembro disto. E ainda bem que cresce todos os dias porque, desta forma, eu tenho todos os dias um dia para me habituar a novas formas de pensar e novas formas de resolver problemas. É que isto de moldar um ser humano é coisa para dar cabo da cabeça de qualquer um, acho eu.  Pior ainda quando eu ainda ando na tentativa-erro comigo mesma...

 

Há umas semanas atrás, e depois de uns dias particularmente difíceis, o meu filho disse-me que gostava de ir viver com o pai. Pânico. Mágoa. Revolta. Tudo em fracções de segundo. Depois, recompus-me e disse-lhe "Não, não vais. A adulta ou eu e eu é que decido o que é bom para ti", e foi o melhor que fiz. Ele tem 11 anos e estava a chamar a atenção, não se colocam aqui questões maiores - era apenas uma chamada de atenção. E foi-lhe possível porque tem o pai e a mãe separados, se não fosse o caso teria recorrido a outra estratégia. A questão é que eu chateio muito. Exijo muito. Ralho muito. Às vezes, até grito, imagine-se. E Sua Excelência não queria ser incomodado, queria viver tranquilamente. No fundo, o que ele estava a tentar dizer-me era que existem outras formas de lhe dizer as coisas, e nem sempre é tudo tão importante, e grave, e sério, como eu penso. E estava certíssimo. Mas depois teve de ouvir aquilo que eu espero, muito sinceramente, que ele retenha como ensinamento - não se desiste das pessoas de quem gostamos apenas porque dá trabalho. Não se desiste de pessoas, ou situações mais penosas só porque nos custa, se o fruto daquele sacrifício valer a pena. Chegámos a um compromisso: eu deixo de fazer tudo a "ferro e fogo" e ele respeita o facto de eu ser adulta e saber mais do que ele, e principalmente, porque (essa justificação inabalável) sou a mãe. E a mãe é que manda.

 

Mas a verdade é que esta cena não me sai da cabeça. É impressão minha ou os miúdos não fazem ideia do que é um sacrifício? Que as coisas que valem a pena dão trabalho mas têm qe ser feitas? Sou só eu a achar ou eles crescem a pensar que as pessoas são descartáveis e substituíveis? E que as relações não dão trabalho? Fomos nós, pais, que ensinámos isso? Ou é muito cedo para pensar tão "à frente" estou, de facto, a fazer filmes?

 

Ser pai/mãe é uma responsabilidade do caraças! E se eu faço tudo ao contrário e crio um monstrinho? Ou uma pessoa infeliz? Ou uma pessoa que não sabe lidar com dificuldades?

Ai. Era o Manual de Instruções, fáxavore.

Sair depois dos 30

Às vezes, sinto-me um bocadinho pré-histórica mas ainda bem que não estou sozinha. Gosto de sair à noite, sim, mas este tipo de saídas não me dizem nada. São as miúdas que vão nuas, os miúdos bêbedos que nem um cacho logo no início da noite, enfim... se calhar sou eu que estou velha e não percebo o que esta gente nova faz para se divertir mas quando tinha 16/17 anos acho, sinceramente, que sabia divertir-me muito mais que estes miúdos que vejo. E nem sequer é exclusivo da idade, as pessoas da minha geração também fazem figuras tristes, parece que saem apenas para o engate.

Não sou exemplo para ninguém, a verdade é que nunca gostei da noite. Nem quando tinha idade para ser inconsciente.



Visto aqui

Coisas parvas que me apetece escrever, sem ligação entre si, e que nunco escrevo por falta de enquadramento

- Os blogs que sigo são maioritariamente de mulheres do norte;

- Raramente gosto de alguém à primeira impressão. Ou à segunda e terceira...

- Não gosto de beringela mas gosto de aipo - descobri ambos aos 34 anos

- Conheço imensos sagitários (mais do que qualquer outro signo), trabalho com alguns e sou familiar de outros - na totalidade são para cima de uma multidão

- Acho que as mulheres da zona do Porto e arredores vestem-se muito melhor que as de Lisboa (ou as bloggers, vá)

- Os sagitários fazem filmes - imaginam coisas e assumem-no como verdade, quando mais ninguem se pronuncia sobre o assunto

- Há certas caras que me fazem lembrar animais, de tal forma que, quando as encontro uqase acredito em reencarnação.

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