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Rir e Comer Bolachas

Um mundo por descobrir...

... e eu agarrada às rádios que passam sempre as mesmas músicas até à exaustão.

Andava já há um tempo a dizer à minha colega de exercícios forçados físicos que devíamos ter umas músicas que puxassem por nós e que nos abstraíssem ao mesmo tempo. Tentei gostar daquelas músicas de ginásio mas o tss-pum-pum-tsss-pum ao fim de uns minutos já se tornou ruído e cansa-me mas agora, que descobri o 8tracks, ando a ouvir aquilo que outras pessoas ouvem enquanto correm e só vos digo, a minha vontade é sair a correr porta fora, qual Rosa Mota dos tempos modernos!
Claro que na realidade aquilo que se via era uma mulher quase coxa, gorda, a tentar levantar os pés que parecem tijolos.  E ao fim de um minuto a cara parece que vai explodir mas pronto, na minha cabeça o filme é lindo: um porte atlético, um ar fresco e saudável, um espanto!

Da crise (mas ao contrário)

Acho graça às pessoas, leia-se patrões, que se acham no direito de explorar funcionários apenas porque "tiveram olho" para abrir uma Empresa, ou seja, são patrões, logo, podem, se não quiserem assim, resolve-se bem: abram uma Empresa. Certinho. Somos um País de patrões, o pessoal está bem é a mandar, se possível explorar, e cara alegre, que há muita gente a precisar.

A maioria dos patrões que conheço (exceção feita ao meu, justiça lhe seja feita) não sabe dar o valor ao trabalho porque nunca chegou a casa com o ordenado mínimo nacional, muito menos, depois de ter trabalhado anos. São estes os mesmos patrões que não querem funcionárias porque faltam mais, para dar apoio aos filhos, para ir ao médico, reuniões escolares, etc. "Abram Empresas" é muito fácil de dizer são precisos meios que não estão ao alcance de todos... E já agora, abrir uma Empresa para vender a quem? É que o problema, parece-me, é falta de poder de compra. Abrir uma Empresa resolve o quê?

Faz-me lembrar o discurso do nosso Primeiro, que até podia ser bem-intencionado, mas revela falta de conhecimento do povo que governa, do país real, da vida de todos os dias. O desemprego não é uma oportunidade quando o país está parado por falta daquilo que move o mundo: dinheiro! Não há boa vontade, nem empenho, nem mérito, nem talento, que suprima a falta deste bem. Já dizia a minha avó: sem ovos não se fazem omeletas!

É da chuva...e se calhar do frio...

Ouvi dizer que a alta sociedade brasileira tem uma forma, vá, diferente de encarar o casamento (diz que sobretudo na classe de atores é recorrente): apaixonam-se, casam, mas fica cada um a viver na sua casa, às vezes até em cidades diferentes!... Epá...eu até acho porreiro... Assim, cada vez que nos encontrassemos era assim uma especie de reencontro à laia do "Perdoa-me" (não se lembram disto, pois não?! Pois, eu sei, é do tempo dos dinossauros)

Se calhar é porque casei aos 22, divorciei-me 12 anos depois e até me casar novamente estive 6 anos sozinha... E há dias, que valha-me Nossa Senhora, mas quero mesmo é ver o gajo longe. Dura pouco, é certo! Passadas umas horas, já me passou, olho para ele e só vejo um Bolacho bom comó milho e doce que só ele, mas hoje............

 

É da chuva... e se calhar do frio... congelasse-me o solitário neurónio...

...

Descobri agora o 8tracks e estou maravilhada. Maravilho-me com pouco, eu sei, são muitos anos de experiência, mas acho impressionante as pessoas fazerem bandas sonoras da vida real... Conjuntos de músicas com nomes de dias que todos temos, exemplo: "songs to dance naked to" (não que já tivesse dançado nua que o meu peito não permite essas loucuras mas que há dias de boa disposição, há) ou "just fucking cry", que às vezes não nos apetece mais nada. "Get your ass at the gym" também tem piada.

Agora estou a ouvir "chill beats for laundry day", não estou a lavar roupa mas é parecido, tal o grau de importância.

E não é que melhorou o estado de espírito?

Que dia maravilhoso!

O dia está mesmo bom para ir para casa dormir, depois de comer uma sopa quentinha, tomar mais um brufen e meter o telemóvel no silêncio.

 

Ou então vou só enfiar a cabeça (para não dizer cornos, que parece mal) no trabalho.

Tamanho importa!

Tenho um presente para oferecer e pensei em roupas de recém-nascido para uma futura mamã. E dei-me conta de que estou a ficar antiga e o meu filho é um pré-aolescente... As roupas que vi eram tão minúsculas, tão nano-coisinhas que não trouxe nada! Fiquei com a sensação de que o miúdo ia nascer bem maior que aquelas roupas e nada iria servir...

 

Claro que aquele tamanho era perfeitamente normal, eu é que tinha acabado de comprar umas botas tamanho 37. Para o meu filho.

...

Corretor de olheiras, que disfarça borbulhas + base para matificar a pele e dar um ar saudavelzinho + um soutien push-up, para disfarçar a lei da gravidade + uma cinta adelgaçante para encolher o belo do pneu, estreitar a cintura e definir as nádegas... O que será que acontece quando um homem vê a mulher sem isto tudo? É que lhe aparece à frente uma outra mulher, muito diferente do que viu, e tocou!

 

Lembrei-me disto agora porque, não bastava os soutiens que já traziam mamas dentro, agora também há calças com rabos inclusos, calças com duas almofadinhas... Acho fantástico que uma marca portuguesa se tenha lembrado de empinar os rabos das portuguesas (e não só) mas dá-me vontade de rir tanto apetrecho.{#emotions_dlg.blink}

Do halloween lá de casa

Queiram, por favor, ignorar a falta de qualidade das fotos, sim? Era de noite e o telemóvel é rasca. Quem dá o que tem a mais não é obrigado, certo? O mesmo ditado aplica-se à máscara e à abóbora (que ganhou um honroso 2º lugar no concurso).

Um lençol velho, sujo com carvão e rasgado nas pontas com uma tesoura.

Tentei que ele levasse uma corda ao pescoço (estilo fantasma enforcado) mas ele não consentiu e acho que se assustou um bocadinho... Pronto, se calhar entusiasmei-me e entrei no espírito...:)

 

A abóbora-múmia ou abóbora que se partiu toda e foi "enfaixada" ao concurso. Foi copiada descaradamente de alguém genial (não me lembro quem) que fez e "pinou" no Pinterest.

O miolo está no congelador à espera de mais companheiros para mergulhar numa sopinha.

 

Missão cumprida. A criança não vai crescer com traumas porque a mãe não gosta destas palhaçadas e nunca o deixou participar. Teve que esperar 10 anos, mas participou...