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Rir e Comer Bolachas

Apetece-me dizer

Esforço-me por ser mais tolerante mas as pessoas dificultam-me esta tarefa!

 

Ontem fui ao Continente, a Vila franca de Xira. A funcionária que me atendeu foi de uma simpatia tal que até o miúdo arregalou os olhos e disse "Beeeem, foi cá uma bestaaaa!" mas, aida assim, tolerei e pensei que não tinha sido simpática mas não me tinha ofendido, logo, ignorei. Deu-me o talão amarrotado e nem ajudou a meter nada no saco, apesar de não ter mais ninguém para atender. Mas enfim, não me caíram as mãos e voltei para casa.

Agora a fazer a limpeza da carteira verifico que foi emitido um talão para descontos em combustível que não me foi entregue.

Já é a segunda vez que me embrulham! Apetece-me dizer, pronto! Eu sou burra e ela é cabra!

 

O que eu ainda não disse sobre a dieta

- A pergunta "Já perdeste quantos kilos?" só é bem vinda se forem notórios uns vinte kgs a menos, caso contrário, é muito frustrante responder 500 gramas... ou nada.

 

- Quando me sinto desmotivada ou a resvalar para o quero-lá-saber-quando-morrer-vou-regalada basta-me agarrar em qualquer par de calças que uso diarimente e esticá-las em frente à tromba para ver o tamanho do meu rabo. Ou experimentar roupa numa loja com roupa gira e números pequenos. Ou ir buscar o miúdo ao ATL e ver outras mães com 1/3 da minha largura a fazerem uma corrida com os seus petizes. Ou tentar pintar as unhas dos pés.

 

- Comia mais do que pensava, e pior do que era suposto. Achava que não.

 

- Não sabia que o tomate era um fruto. (Quem diz a verdade... não merece ser gorda)

 

- Faço o mesmo em casa, apesar de fazer agora 40 minutos de caminhada diários. Os mesmos 40 minutos que antes ficava a descansar no sofá, depois de chegar e antes de começar a dança para jantar/banho/roupa/limpeza/almoço dia seguinte/etc. Quando não era a descansar no sofá, era a beber café com a minha irmã, ou no supemercado, ou outra coisa qualquer que podemos fazer antes, ou depois, e quem sabe até durante!

 

- NUNCA, mas NUNCA mais vou gozar com a pedalada da minha mãe. Que esperava por mim para não se distanciar tanto. Que não transpirou uma gota, enquanto eu molhei a t-shirt, o cabelo, os calções e fiquei vermelha como se fosse explodir. Tem 64 anos. Fizemos 4 kms.

Margarida Rebelo Pinto, obrigada!

Li a tão falada crónica no Sol depois de uma consulta à nutricionista. Quando cheguei a casa vinha um bocado triste, e até frustrada, porque em três semanas tinha perdido apenas 1,700 Kgs e já nem me lembro de como é não sentir fome (porque sou uma lambona, admito). A nutricionista diz que é excelente, fez-me um novo plano alimentar ainda mais difícil de cumprir e lá vim eu, obesa de Grau/Tipo I de fresca data; a minha mãe também acha que já se começa a notar e eu tenho que admitir que foi melhor que engordar...


Mas nada como ler a crónica! Foi uma maravilha, e fez mais pela minha auto-estima que 10 kgs a menos na balança! Antes gordinha, gorda ou obesa, do que atrofiada mentalmente como esta mulher, a quem tenho muita vontade de perguntar se não existem magras feias! (Não escrevi "senhora" porque a deselegância demonstrada na crónica assim o permite)

Mais: nem magra, nem gorda, fiz xixi de perna aberta, disse palavrões e ainda não fiquei sem um homem que me levasse para  a cama, aliás, tem sido sempre o mesmo homem, o meu peso é que muda.

Obrigada a esta mulher que me lembrou que sou mais que números na balança e que me permitiu abandonar esta fixação de perder peso. Mantenho a vontade, sim, mas não vai ser da mesma forma quase obcecada!

Já agora, sugiro, para quando uma crónica de mulheres (e homens) a cheirar a tabaco requentado? Isso é que era! E toda a gente sabe que ajuda a inibir o apetite.

...

Lembro-me perfeitamente que na passagem de ano 2004/2005 pedi fervorosamente que o ano seguinte fosse melhor que o anterior. Na altura a vida como a conhecia estava a mudar tanto, para pior, que precisava que o tempo passasse depressa para chegar a uma fase mais tranquila, embora os anos que viessem a seguir não trouxessem a serenidade pedida.

É curioso olhar agora para trás, quase dez anos depois, e verificar que o pior que se temia não aconteceu, graças a Deus, mas nada ficou igual. Somos todos pessoas diferentes, e as nossas vidas modificaram-se totalmente.

O que se mantém constante em mim é a profissão e local de trabalho, há catorze anos que não muda. Mudei de casa, mudei o estado civil, mudei de atitude, fiquei doente, melhorei, mudei de estado civil e agora posso relaxar um bocadinho. Tenho um filho que a cada dia que passa é menos criança, com mais pêlos (especialmente na venta), por motivos económicos, laborais e logísticos o meu marido é agora meu namorado (não é metáfora, é literalmente assim) e a crise faz com que se respire insegurança a toda a hora mas... Sinto-me finalmente a tranquilizar. Sou feliz. Podia ter mais dinheiro, mais saúde, menos kilos, podia... Mas sou feliz com o que tenho.

Quando não tem, inventa?

O destralhamento da casa levou a uma reflexão acerca da minha pessoa e do meu funcionamento, logo, também ao da forma como vivo e aquilo que transmito aos outros, principalmente ao meu filho. Tenho tentado educar-me, disciplinar-me, para que antes de me ouvir possa ver o que faço, seguir-me o exemplo. Se por um lado não me facilito no deixa-andar ou amanhã-penso-nisto-e-resolvo, por outro também percebo que sou humana e a perfeição não é possível, e estou mais tolerante.

O mesmo não se pode dizer do miúdo, que herdou o gene, e acha que a idade parva está agora a chegar e critica tudo. TUDO. Ele critica os anúncios na TV, ele critica um filme, ele critica tudo o que pode. Aquilo que não pode criticar verbalmente, critica por omissão de palavras e um olhar de "Dai-me paciência que eles não sabem o que fazem".

Tenho ignorado, tenho dito que devemos ser mais tolerantes mas isto começa a preocupar-me, as "fases" são temporárias e isto dura há bastante tempo. Dou por mim a pensar, pode uma criança de 10 anos estar frustrada? Sentir-se infeliz com a vida que leva? Depois penso melhor e vejo que tem tudo, ou nem tanto assim, mas tem mais que suficiente para ser feliz, principalmente amor e uma família enorme que o adora. Independentemente dos tempos em que se vive, isso é suficiente, não é?

 

O Pingo Doce e eu (ou Como aprendi a ser poupadinha e precaver-me para o futuro)

Acontecem coisas que me levam a duvidar da minha sanidade mental e/ou achar que é "para os apanhados". Pelo sim, pelo não, olho sempre em volta à procura de alguma camera. Não é que veja grande coisa mas sinto-me mais normal, vá.

 

Há dias atrás, mais precisamente no dia 8, fui ao restaurante do Pingo Doce (Fórum Sintra) para jantar. Chegados à caixa, éramos 3 pessoas na totalidade, escolhemos os pratos, a conta foi junta, a senhora faz a soma e eu saco do cartão multibanco para pagar.

Senhora: Ah, desculpe mas para pagamentos inferiores a 20 euros, não posso aceitar o cartão. Tem de levantar dinheiro na caixa que é já ali à saída.

Eu, já a pensar onde estaria a camera: Mas porquê?? Sempre paguei com cartão...

Senhora com discurso ensaiado de fresco: "É uma medida que visa possibilitar uma possível poupança para os nossos clientes."

Eu, armada em bambi e cheia de pena da senhora: Só um bocadinho que venho já.

 

Não pedi o livro de reclamações porque tive pena da senhora. Não me admirava que dissessem que não soube explicar aos clientes a medida-maravilha que aqueles cérebros iluminados se lembraram.

Não fiz mais perguntas porque, obviamente, as respostas que pretendia não poderiam ser dadas por uma funcionária que tinha um post-it com a frase apontada, pronta para clientes curiosos.

Não perdi mais tempo porque não ia tirar o jantar da frente do meu filho para procurar outro sítio para comer. Deixei isso para depois.

 

Eu sei que não sou ninguém, que o facto de não meter lá os pés até me lembrar não faz mossa naquela Empresa mas gostava de dizer a quem se lembrou daquilo  o seguinte: Quem manda no meu dinheiro sou eu. Quem sabe como quero pagar sou eu. E não me venham com cantigas de possíveis poupanças no futuro porque eu espero ter tino suficiente para fazer isso sozinha, e se não tiver, que se lixe a poupança!

E ainda falam dos descontos em cartão? Pelo menos temos a liberdade de escolha, no Pingo Doce só tenho se não tiver muita fome.

Cambada!{#emotions_dlg.evil}

Voltei!

Tenho andado sumida, eu sei. As minhas desculpas a quem não respondi de imediato. Em minha defesa, foi por uma boa causa. Ou várias... Sendo a maior a falta de apetite para escrever. Motivos não tenho, apenas não me apetecia, pronto. Mas mantive a leituras dos blogues que sigo! Não lia todos os dias mas fazia maratonas de leituras seguidas.

 

Feito o prólogo, novidades há muitas.

 

Mantém-se o exercício, mantém-se a dieta, mantém-se o peso - continuo um barril. Mas um barril muito mais saudável, aposto. Consultei uma nutricionista (outra) e já tenho mais um plano alimentar. Motivação? Muita. Fé? Esgotou-se, lamento. Continuo, salutarmente, a ter uma imagem maravilhosa da minha figura. Deve ser por isso que não me reconheço nas fotos. Ou que, a estender as minhas calças de ganga no estendal, penso "Mas quem é que tem um rabo deste tamanho??{#emotions_dlg.amazed} ". Enfim. É o que dá não ter espelhos em casa.

 

Vou contando as novidades devagarinho. Estou em desintoxicação de tecnologias - computador, televisão e telemóvel. Uso moderado e com finalidade definida.{#emotions_dlg.blink}

Bolacha foi e já voltou

Bolacha, seu excelso Bolacho e respetivas Bolachinhas  foram de férias e já voltaram.

 

Foram muuuito boas: basicamente foi comer, dormir e "praiar".

Uma semana é pouquinho, mas quem tem uma charafica aberta e trabalha sozinha, não se pode dar a grandes luxos {#emotions_dlg.tongue}

 

Novidades pós-férias:

 

* Perdi peso (uns 500Gr, mas não aumentei e isto por si só, é uma vitória!)

* Cortei a longa melena (desde há muitos anos que não deixo cortar mais de 2 cm de cada vez e só lá vou 3 vezes por ano). Desta feita foi a loucura {#emotions_dlg.sarcastic}

 

* Vim de férias com melhor feitio {#emotions_dlg.angel}