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Rir e Comer Bolachas

Sugestões de leitura

Aqui a Bolacha Maria acabou de ler "Cinco Quartos de Laranja" , agora precisa de sugestões para nova leitura. Não é (muito) esquisita, gosta de romances em geral (tem uma quedazita para os históricos), de biografias.

Ódios de estimação:

Margarida rebelo Pinto (não contem a ninguem, mas há uns anos atrás devorei TO-DOS, os livros dela...)

Paulo Coelho (idem)

Nicholas Sparks (ibidem)

 

Ando com vontade de me atirar ao Anna Karenina (é assim que se escreve?...) Alguem leu? O que achou?

 

Brigádos. {#emotions_dlg.sarcastic}

O que ainda não foi dito sobre pintar uma parede

- não é trabalho para uma pessoa com tendência a problemas de ritmos cardíacos acelerados e com zero de paciência para isolar o que não é suposto pintar

- não é um passatempo fixe para quem não vê um boi e tem lâmpadas de pouca intensidade em casa (mas quem é que tem umas coisas destas??)

- pessoas pouco dadas a trabalhos manuais de qualquer espécie também não se devem aventurar a brincar com rolos, trinchas e pincéis sob pena de ficarem sem conseguir mexer o pulso

 

Por último, paredes com riscas pressupõem medições exatas. Convém saber algumas operações numéricas como somar. Sem errar.

Sou uma ovelha tresmalhada

No seguimento do desafio de Destralhar a casa em 7 dias e do post de ontem, cá estou para vos contar o que motivou o intervalo.

Há bastante tempo que ando descontente com a sala, acho-a bonita e tudo mas não é funcional, não é prática. Por ser uma área maior que qualquer outra divisão e porque recebemos na sala de jantar as pessoas mais importantes - nós, as refeições fazem-se lá; o espaço está delimitado por um sofá mas são raros os dias que alguma coisa não anda para a frente e para trás ou para os lados para que consigamos passar ou caber.

Tinha/tenho alguns problemas que quero resolver e tornou-se ainda mais evidente quando pensei em destralhar, e porquê? Porque a tralha que estava à vista continua sem sítio certo e ando apenas a mudá-la de sítio... Não vale a pena tapar o sol com a peneira, é preciso uma análise profunda aquela divisão.

Posto isto, comecei por onde? Por pintar uma parede, obviamente. Não comecem já a atirar coisas, nem a chamar nomes, era uma coisa que gostava e nunca tive coragem, pronto. E dei comigo a pensar, o que terei a perder se não gostar ou se me cansar? Algum tempo e dinheiro, é certo, mas nada é assim tão grave ou definitivo que justifique não arriscar. Foi o que fiz.

Mostro-vos aquilo que será uma parede com riscas. Se correr tudo bem. Agora é apenas um espaço caótico, à espera de mais tinta e tempo.

 

Chamei-lhe intervalo porque quero realmente voltar ao projeto inicial, tenho que resolver umas questões antes, a saber:

- decidir o que fazer a várias toalhas de mesa, bordadas à mão que não tenho coragem para me fesfazer delas, seja dando ou vendendo - é uma questão emocional, (ou educacional, porque fui educada para valorizar e guardar o que me é dado)

- álbuns de fotos sem fotos e fotos por guardar

- louça que não é usada todos os dias mas sim em dias de festa, apesar de não fazer festas porque não cabe muita gente e estou na bancarrota

- livros e mais livros

- fotos para emoldurar sem moldura porque ainda não pude comprar

 

Mas continuo com o resto do destralhamento, ainda hoje venho cá mostrar. Haja tempo e boa-vontade.

Pensamentos parvos (consequentes da privação de sono) que a Bolacha tem

Depois de um casamento longo (uma duzia de anos é bastante, não é?!) esteve sete anos sozinha. Sozinha, que é como diz, com as filhas, que enquanto foram pequenas e davam trabalho, eram só da mãe, mas isso são contas de outros rosários que para este caso, não interessam nada!

Ora, durante sete anos, a Bolacha teve várias fases: a do viver tudo o que não tinha vivido na altura certa enquanto jovem adulta, a fase (estupida, muito estupida) de esperar a perfeição e a maravilha das maravilhas de uma relação que não tinha rigorosamente nada para dar, e finalmente a fase mais catita: estar sozinha e gostar. Foi nesta fase que o Bolacho lhe caiu na sopa. E caiu muito bem, nada a apontar sobre isso.

 

Mas, às vezes penso: e se o Bolacho não tivesse aparecido?... Como seria a minha vida hoje?... Melhor? Pior?... Estaria sozinha? Teria continuado a estudar (quando conheci o Bolacho, andava a estudar à noite)? Teria tido mais filhos? Estaria a viver na mesma terra? Teria continuado com um "corpinho Danone" (depois de casar com o Bolacho engordei 14 kilos {#emotions_dlg.sarcastic})?

 

Estar há varias noites sem dormir, ou neste caso a dormir 4 horas por noite, não dá bom resultado!...{#emotions_dlg.sleeping}

O que a Bolacha anda a ler #4

É mais "O que a Bolacha leu em 3 noites"... Comprei este livro já há alguns anos, e estava convencida de que o tinha lido, mas entretanto não tinha nada de novo para ler e fui à estante procurar algum para reler. Encontrei este e assim que comecei a lê-lo vi que afinal às vezes precipito-me, nunca o tinha lido! {#emotions_dlg.sidemouth}

 

Gostei. Não adorei, mas é bastante bom.

 

 

 

 

O "destralhamento" da Bolacha

Cheguei à conclusão que a minha casa não precisa de ser destralhada, precisa é de ser arrumada {#emotions_dlg.tongue}

 

O escritório precisa de um destralhamento total (leia-se remodelação)

 

Agora, a verdade verdadinha é que descobri algo a ser destralhado, MESMO:

 

A minha cabecinha.

 

E depressa. Antes que desate à bofetada e à biqueirada, sem dó nem piedade.

 

 

 

Qual crise?!

Vou ser curta e grossa porque para os que me conhecem, não estranham já sabem que sou bruta como as casas e os que leem o blogue também já se aperceberam, por isso cá vai:

 

- "Ah e tal, a vida está muito dificil, não há dinheiro para nada, ai a crise, que vai ser de mim?! Com esta idade ninguem me dá trabalho"

 

 

Oi?

 

São 17h43 e já ninguem me atende numa empresa que (supostamente) está a passar dificuldades. E porquê? Porque fecharam mais cedo para ver...o Euro.

 

Como diz a minha (futura) nora: "pamordeus"!...

 

Sanguessugas de bom-humor

Tenho orgulho em ser uma pessoa transparente, cujas emoções e/ou estão à vista e ao ouvido dos mais atentos embora isso me traga mais problemas que benefícios. Se a nível pessoal acredito que todos beneficiam dessa característica, a nível profissional não faz qualquer sentido: ninguém precisa de saber o que penso, sou paga para fazer o que me pedem e não me pedem opiniões acerca do que me mandam. Simples, não é? Para mim, não. Eu existo, logo penso, e logo mostro o que penso, quer seja através do meu tom de voz ou do olhar, mesmo que não o diga com as palavras.

"Você não me está a ouvir, ouça!" dizia-me o xôtor, e eu respirei fundo e ouvi. Ouvi pela 300ª vez, porque o xôtor adora ouvir-se e adora dramatizar coisas que, a mim e desconfio que ao mundo inteiro, parecem simples. E interrompi-o, sim, para lhe dizer que se está mal, corrige-se! Nada é inalterável, nada é definitivo, há-de ver alguma forma de ser feito. O meu tom de voz denunciou-me, porque falta-me paciência para queixas pouco produtivas... Tolero queixas se vir esforço na resolução, se me pedirem também ajudo se conseguir, agora queixar por queixar? Eh pá, pronto, está bem, também me pagam para ouvir, acho eu. Fora do trabalho, nem pensar!

Destralhar a casa - Intervalo

Destralhar a casa em 7 dias não é a mesma coisa que destralhar a casa em 7 dias seguidos!:)

 

Eu ia destralhar a sala mas depois olhei para aquilo e pensei "isto não tem ponta por onde se lhe pegue" ou não fosse eu uma trocatintas... Há uns 2 anos que a mesa da cozinha mudou-se para a sala mas nem por isso deixou de ser uma mesa da cozinha... E isso aborrece-me. Claro que está fora de questão comprar outra, ou mudá-la para a (minúscula) cozinha novamente, mas não gosto daquilo assim, pronto! Vira na volta e mudo os móveis de sítio e, na última dança da cadeira, o móvel que tem cds e livros foi parar ao lado da mesa e o que tem toalhas e talheres debaixo da tv... Que confusão! Como é que podia destralhar visualmente? Não podia, está tudo errado! Então o que fiz eu? Arrumei como deve ser? Deixei tudo no mesmo sítio porque cansei-me só de pensar na trabalheira que ia dar?

Aceitam-se apostas.

Happy place

O meu happy place é a minha casa. Apesar de ser um lugar comum é a verdade, a partir do momento em que meto a chave na porta que fico mais feliz.

Nem sempre foi assim, já houve um tempo em que voltar para casa era um tormento e o local de trabalho um refúgio, onde ligava o piloto automático e não tinha que pensar em mim. Um dia mudou, porque tudo na vida muda - o bom e o mau - e hoje nem consigo imaginar viver de outra forma que não voltar para o meu porto seguro no final de cada dia. Adoro a minha casa ao ponto de ter saudades quando vou de férias. Não pelas paredes, ou pelos móveis, mas pelo conforto que me traz. Ali só entra quem faz parte da minha vida por escolha própria, não faço fretes, nem quero que os façam comigo. Ali só está quem não concebe a vida de outra forma, sem mim.

A minha casa é ali, mas podia ser noutro sítio, desde que seja sempre o meu happy place.