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Rir e Comer Bolachas

Das neuras a que tenho direito

Quando acordei deixei-me ficar um bocadinho a olhar para o caos que tenho no quarto e dei comigo a pensar que a minha vida está assim, como o quarto. E o quarto está assim porque não o arrumei, tal como a minha vida, e não se trata de preguiça, mas de não me ter decidido ainda como arrumar (quando não está nada no seu devido lugar, mudar uma coisa ou outra não faz grande diferença, mas depois de definir o que pertence a onde é mais difícil alojar coisas novas).

 

E agora um cliché do piorzinho e mais teenager que há: o que não nos mata, torna-nos mais fortes! É  a verdade, verdadinha.

Era fixe que emagrecesse também, mas prontes, isso já era pedir demais...

...

Na maioria dos dias sou uma pessoa bem disposta, diria mesmo que sou otimista por natureza, mas há dias difíceis e hoje quando acordei soube que iria ser um deles.

Não me consigo concentrar em alguma coisas por muito tempo, não gosto de nada, nem me apetece nada. Abro a pasta do pc para ouvir qualquer coisa que goste e passo pelos cd's todos sem que algum me apeteça, acabo por fechar a pasta e ligo o rádio - que escolham por mim. Abro os blogs do dia, leio tudo o que é novo e fecho feedly sem me lembrar já do que li e quem escreveu. Hoje não me recomendo.

Hoje sou aquele tipo de pessoas de quem fujo a sete pés nos meus dias normais. Olho para o lado e não gosto de nada, nem de ninguém, nem a claridade do dia me anima um bocadinho que seja. Hoje as pessoas são todas feias e ninguém vale qualquer esforço. Hoje não quero que me digam que há vidas piores, que ter saúde é muito bom, que são fases e vai passar - faz lembrar as "viroses" que os pediatras vaticinam quando não sabem ao certo o que é.

Hoje mais valia que chovesse, sempre podia dizer que era do tempo.

Runs in the family

A Ritinha mudou de ideias, o Dinis está de coração partido. E com varicela, mas isso não é o amor que faz. (Acho eu)

 

A menina voltou a não ir ao ATL, continua sem responder a mensagens e ele convenceu-se que é por causa dele que ela não vai. Que mudou de ideias e vai acabar com ele. Não fala sobre isso e anda de trombas, esta manhã estava de neura, mesmo.

Aviso já que se ele se transformar num insensível com as gajas em geral e alguma em particular a culpa não é da mãezinha!:)

Nervoso miudinho

Na semana passada já o meu filho tinha-me dito que namorava. Esclareceu que ela é que lhe tinha feito a pergunta depois de lhe confessar que tinha "um fraquinho" por ele; tudo isto por sms que é muito mais fácil quando não têm que olhar para as reações um do outro.

Passou a semana e ele eufórico, já é bem disposto e falador por natureza mas tem estado imparável. Durante o fim de semana começou a ficar nervoso, o primeiro encontro frente a frente pós-sms ia dar-se ontem, ela regressaria de férias ao ATL. Ontem, na ida para lá, já ele ia a fazer conjeturas, o que dizer, de como iria ficar, etc.

Quando o fui buscar revelou-me que ela não tinha ido, que não respondia às sms... Estava preocupado com ela, mas estava mais preocupado com ele. Então e agora? Talvez esteja de férias. Disse-me que não, já tinha pensado nisso e o pai não está cá, está fora do país em trabalho e a mãe não conduz, que não que era impossível estar doente, e que ia ligar a uma amiga dela a perguntar por ela. Claro que não ligou - e se ela lhe dissesse que a amiga não quer namorar com ele? Pior, nem sequer quer encontrá-lo?

Mais tarde, a avó perguntou-lhe se queria ficar lá em casa, disse que não, tinha "compromissos". Já em casa queixou-se com dores de barriga e eu disse-lhe para não ligar que era nervoso miudinho. Ele respondeu que não, não era miudinho, era enorme!

Hoje lá foi. E eu cá estou, doida para saber se a Ritinha dele também foi e se ainda mantém o que disse. O primeiro amor é uma coisa séria e eu não sei se sei lidar com isso. :)

Destralhar a casa - a sala

Depois da aventura de pintar uma parede é tempo de meter tudo no sítio, desta vez no sítio certo, conforme planeado. O destralhamento foi mais que visual senão eu iria deixar para o verão, depois para o natal, depois para o ano e chegaria o caos como é habitual. Decidi fazer aquilo que não aconselho mas funciona comigo - terapia de choque. É para fazer, que se faça já e de vez.

Há poucas fotos do antes porque não tive tempo, paciência e luz suficiente para tirar fotos com o telemóvel, do depois também nã mas acho que é possível perceber o mais importante.

Tirei TU-DO de todos os armários, e andei com os armários de um lado para o outro a ver onde gostava mais até perceber que, para fazer o mínimo de sentido, muitas coisas não iriam caber. No móvel maior tinha livros, molduras com fotos, cd's e dvd's; no mais pequeno tinha louça, talheres e resmas de pyrex de todos os tamanhos... A sério, se tivesse que alimentar centenas de pessoas sobravam-me tabuleiros! Pior, o que tinha a louça e afins estava por baixo da tv... Que sentido faz isto? Nenhum, longe da cozinha, longe da mesa? Mudou tudo para o móvel maior - um de cada (o resto meti dentro de sacos e dei) e trouxe a louça da cozinha (acabei por destralhar a cozinha também mas isso são outros 500):

Faz lembrar a casa da avozinha, com louceiro e tudo :)

 

No outro móvel, mais pequeno, ficaram todos os cds e dvds dentro das gavetas(finalmente no sítio certo), a playstation (que ficava ao lado da tv) ficou dentro do móvel, com comandos, jogos, e respetivos cabos. Em cima ficaram as molduras do Dinis e dos meus 4 sobrinhos e uma vela, o resto foi destralhado: ou dei ou foi para o lixo - em casa não tenho nada.

 

A mesa esteve entre o vai-não-vai para ser vendida/rifada/dada mas pensei melhor e deixei-a ficar. Estava lá a um canto sem ser vista mas agora está em lugar de destaque.

Ainda faltam os livros... Mas esses vão ter que esperar. As prateleiras deram lugar ao móvel grande e não cabem em lado nenhum (foram para a arrecadação à espera de melhores dias) e tenho que pensar melhor numa solução que seja prática e que goste mesmo. Ficam, por agora, no móvel da tv que ficou quase vazio.

 

Falta a mesa, os sofás, o resto da decoração, no entanto, acho que as fotos que cá estão servem o propósito (mostrar o destralhamento). O resto prefiro não mostrar, é a minha intimidade (e não apenas minha) e fica restrita a quem lá pertence.:)

 

CA MEDO!

Em menos de duas horas já ouvi duas histórias novelescas, a puxar para o macabro, de romances acabados - um príncipe perfeito, que se transformou em louco possessivo, e uma princesa que meteu as garras de fora para mostrar que é tudo dela, se não for dele não é de ninguém...

Uiiii.

É certo que nunca se conhece realmente alguém mas deu-me vontade de perguntar "Quanto tempo levaram a conhecer essa pessoa? Achavam mesmo que passado um mês já sabiam o suficiente para se mandarem de cabeça?"... Eu também o fiz, é certo, mas tinha idade para isso, hoje já sei que na febre da paixão é tudo maravilhoso, adrenalina e hormonas e tal mas, por baixo da rama, esconde-se o fundamental, o lado lunar como cantou Rui Veloso. Atenção às/aos solteiras/solteiros que lêem isto: não defendo que encontrem pessoas perfeitas, que não existem, mas sim, que se conheça o pior da pessoa para saber se conseguem lidar com isso ou não. Procurem o pior, a sério! Vai ensinar-vos muito mais, acerca do outro e de vós próprios também.

Destralhar a casa - O Hall

É um tudo em um - hall, corredor e a única área de passagem para todas as divisões. Antes tinha aquele móvel que reciclei e foi para o quarto do Dinis, agora tem uma sapateira oferecida pela mãe querida + aquário com dois peixes (propriedade do Dinis).

Está destralhado e arrumado em condições, logo, seguem fotos sem antes e depois.

 

Por ser onde deposito o correio, leiam-se contas e mais contas, a primeira gaveta é onde guardo o que não é imediatamente guardado (esperemos que se mantenha assim pouco tempo e que arrume regularmente a papelada no sítio competente); tirei foto da porta que é a "minha" - os sapatos arrumados, limpos e alguns deitados por causa da altura do salto (sim, eu sou viciada em saltos altos)

E é isto. A pouco e pouco consigo os objetivos.{#emotions_dlg.bunny}

Pintura da parede - a continuação

Perdi a cabeça. Baixou em mim uma loucura súbita e foi um vê-se-te-avias!

Depois de escolhida a cor avancei para o tamanho das ditas, achei que 30 cms era a medida que ia gostar de ver e meti mãos à obra - rapidamente percebi que a parede é enorme, a luz insuficiente para marcações a lápis e 90+30 dá 120 e não 110! Felizmente, dei conta antes de pintar...

Isolar tudo é um pincel do piorio e a fita que comprei colava demasiado, tinha tendência para agarrar logo à superície e as rugas acontecem facilmente. Mais uma vez, a matemática a dar-me cabo da arte, uma pessoa baralha-se e às tantas não sabe se isola em cima ou baixo da marca... ou então sou só eu!

Agora a pintura propriamente dita, depois da primeira demão ocorreu-me comprar uma grande lata de tinta branca e esquecer tudo. Duas demãos depois e tive vontade de fazer riscas pela casa toda. Fa-bu-lo-so! Gosto tanto, tanto, que agora é que vai ser um verdadeiro inferno sair de casa.:)

 

Os problemas todos começaram a seguir. O destralhamento, inside out! Foi uma loucura.

 

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