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Rir e Comer Bolachas

Há nome para isto?... Talvez burrice...

Então, é assim: há uns dias atreás atrás, comentei um blogue que visito diariamente e a páginas tantas a moça diz-me que este blogue "não permitia seguidores". Ora, eu que não percebo um boi disto, e já tive outro blogue, mas no blogspot e não no Sapo, pensei cá para mim:  " tu vê se atinas e começas a fazer alguma coisinha de jeito com este espaço, ó troglodita!"

Vai daí,  fiz umas incursóes pelos meandros deste blogue (apesar de ser um blogue a duas, a trocatintas é que fez tudo!) e descobri que tenho uma caixa de e-mail aqui, ah,ah,ah! (ele há coisas!)

Isto para dizer o quê?!... Que tinha alguns (poucos, que a menina é pouco famosa) mails, a que nunca respondi!... Valha-me Deus.... Passei por mal educada, presunçosa e sei lá eu que mais!

Mas, mais vale tarde que nunca e prometo rsponder ainda hoje a todos:

F.B. mil desculpas, a sua encomenda já seguiu!

PdT, vou por a trocatintas a permitir seguidores, porque eua continuo a não perceber nada desta coisa... (se a minha profissão der para po torto, só me resta agarrar-me ao ferro de engomar, tarefa para a qual me ajeito muito bem!)

 

E por agora é só... Reiteiro as minhas desculpas.

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Para vergonha da minha cara

Este post vem a propósito do Dia da Mãe ou da desculpite-aguda que justifica não mexer o belo do corpinho, é como preferirem.

A minha mãe tem 64 anos e é empregada doméstica, é aquilo que se pode chamar de "ataque cardíaco com pernas"... Depois de trabalhar fora de casa, repete tudo em casa própria e, em tempo disso, ainda se dedica à horta. Faz os percursos a pé. Quando estou atrapalhada com roupa para passar a ferro e já não consigo ver o monte de roupa a crescer, ela vem dar uma ajuda. Faz o mesmo com os meus dois irmãos e qualquer um dos dois tem agregado familiar.

Às vezes, quando tem tempo e porque não sabe estar parada, inventa na cozinha e chama-nos para irmos provar; a última invenção foi pão com azeitonas. E como tinha chouriço, e torresmos, fez de tudo. Até a vizinha provou o pão ainda quentinho...

 

E então?- perguntam vocês. Então que ontem andou 1km a pé, com uma descida/subida bem íngreme para... ir ao ginásio! Ponto.

Dificuldades ou ganância?

Fui uma das tontinhas que foi hoje a correr ao Pingo Doce. A correr e' exagero, dormi ate' tarde e fui por volta das 11... Tinha a lista de compras, uma valor estipulado para gastar e tempo, quando cheguei a uns 200 metros vi logo que havia confusão: carros estacionados de qualquer maneira e fila onde nunca ha'. Não havia estacionamento, os carros estavam estacionados nas bermas das estradas e em cima dos passeios, as pessoas vinham a pe', sem carrinhos de compras e com as coisas amontoadas como podiam, em caixas ou de braçado, valia tudo... Nem sequer parei. Este Pingo Doce onde tentei ir e' pequeno e fiz uma estimativa ra'pida - 100 euros por cada carro que vi parado eram muitos produtos! Era impossível haver o que procurava nas prateleiras! Voltei para casa.

 

Ao ver as noticias nem queria acreditar no que ouvia. Gente 'a pancada? Roubar coisas dos carrinhos dos outros? Filas de horas apenas para entrar? Isto foi uma promoção, o que fariam se houvesse falta de alimentos por outras razões, como uma guerra? O fecho de fronteiras? Qualquer coisa... Mete um bocadinho de medo.

 

Eu sei que ha' pessoas com necessidades, que precisam de rentabilizar o pouco dinheiro que têm mas aquilo que vi foi outra coisa, pelo menos, parecia... Eu ia 'as compras e fazer o brilharete do mês - comprar a metade do preço- mas houve quem gastasse 800, 900, 1000 euros! Eu não tenho esse dinheiro para gastar no primeiro dia do mês. Crise? Dificuldades? Aquilo que vi, desculpem a franqueza, foi um bando de abutres, gananciosos, com carros cheios ate' onde as compras se equilibravam... Passou por mim uma Alhambra, que e' bem grandinha, com sacos espalmados contra o vidro traseiro...

...(Nem sei que titulo dar)

Hoje foi um dia atribulado, 'a semelhança do fim de semana, da semana passada e acho que da anterior tambe'm. Andava aqui embrenhada nas minhas coisas, a tentar ler tudo o que me apetece, a saber o que se passa no mundo, para ver se tenho sono (eu, imagine-se) encontro isto:

Aqui

 

Este amor nem parece deste tempo. Hoje em dia e' um nego'cio que existe, um entendimento de ambas as partes tendo em vista o lucro. Por vezes, joga-se e tudo. Hoje em dia, se um amor assim for relativamente pro'ximo de no's, achamos que ou o homem anda a trair a mulher, ou a mulher trai o homem. Ou ele e' to'to'. Ou ela parola. Sonsos, os dois. Na faixa eta'ria dos 50 se andam de mão dada, são segundas nupcias, se oferecem flores e' porque fizeram asneira, se fazem confidências e' cantiga-do-bandido.

 

Não sou fã do MEC, talvez não conheça bem o seu trabalho e digo não gostar sem conhecer, mas tive muita pena quando li isto. So' posso desejar que esta lucidez se mantenha por muito, muito tempo, e que se transforme em força.

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