Larguei o Alberto-dos-canos que há em mim
E não mudei torneira nenhuma. Diz que aquilo é coisa para quem sabe e vou esperar que lá vá o meu irmão. Dou-lhe até 2016, depois desisto e pago a alguém para lá ir (não é paciência, é falta de verbas). Talvez descobrisse ali a minha vocação, passaria a ganhar rios de dinheiro e seria minha patroa, tenho para mim que ficou ali um talento por descobrir mas (tinha que vir um mas) resolvi, também este fim de semana, que não me voltaria a vergar. Nem mesmo por uma torneira. Decidi que, doravante, andarei de cabeça erguida e costas direitas e, quando passar por um espelho, posso olhar à vontadinha porque gostarei do reflexo - não só por ser bonita, que sou, mas porque tenho orgulho na mulher que me tornei. E piscarei-me (tenho jeito, não tenho?) o olho, e pensarei "you go, girl".