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Rir e Comer Bolachas

Manuais escolares

Ainda o novo ano letivo não começou e já ando com a escola pelos cabelos, ou melhor, com as pessoas que lá trabalham. Ou com as pessoas em geral, vá.

Admite-se que, numa altura em que se fala tanto de dificuldades, de crianças na escola com fome, em endividamento familiar, em desemprego, não exista um banco de livros na minha zona? Pior. Que esta questão não tenha sido colocada por ninguém? Pelas conversas que tive, ainda ninguém tinha ligado a procurar ou a doar livros. Este ano ou anteriores. São todos ricos e com folga suficiente para pagar 203 euros (os que eu necessito custam esta quantia) em livros, que possivelmente não servem para mais nada após junho do próximo ano?

Liguei para a escola. A senhora que me atendeu não sabia de nada, a colega que podia saber estava na hora de almoço. Liguei para a Câmara Municipal (sei de câmaras que informaram os munícipes destas iniciativas) também não tinham conhecimento da existência de livros usados que tivessem sido doados. Liguei para a biblioteca e tive sorte. Houve uma senhora que doou alguns e eles iam encaminhar para a escola, assim, encaminharam para mim. Poupei 74 euros.

74 euros compra mochila nova, material escolar e mais uns extras, quem sabe uma actividade qualquer. Serei eu a única pobre por estas bandas?

A minha irmã disse tudo quando me respondeu "vivemos num país de ricos e para ricos".

 

Decisions, decisions

Estou em contenção, severa, de despesas. Dito isto, não sei se vá ao Mercado Medieval de Óbidos no próximo sábado. Custa 12,00€ através do Sapo Voucher (somos 4) e ainda tenho que contabilizar o combustível. Já para não falar dos extras, porque mais uma sopa, uma bifana ou o que quer que seja é um dinheirão...

O que me dizem? É uma coisa que valha MESMO cada cêntimo? Os comes e bebes estão pela hora da morte? Alguém foi este ano?

Bolacha de volta... mas pouco!

"Voltei, voltei de lá (...)" {#emotions_dlg.sarcastic} mas com pouca vontade de escrever. Fui e vim de férias (que foram excelentes, por sinal!) mas continuo sem nada para dizer... Será porque a minha vida é pouco interessante?! Humm...

Fica o ponto de situação:

* Não perdi nem ganhei peso nas férias (porreiro! O ano passado foram mais 2Kg numa semana)

* 15 anos depois, voltei ao "Slide&Splash" e diverti-me à grande

* Cheguei com vontade de mudar 100 coisas na minha vida pessoal e profissional e 24horas depois, já desisti de pelo menos 90... (foquemo-nos nas restantes 10!)

* Descobri que o casamento é facil de gerir até à fase de fazer férias com filhos (jovens) adultos que trabalham, estudam e têm namorados(as) (até ao ano que vem, espero ter encontrado a solução para este quebra-cabeças)

 

...

O meu colega de trabalho andava há dias a convidar amigos para um evento qualquer no próximo domingo, vai ligando e apontando numa folha (que há-de perder daqui a poucos minutos) as presenças. Andava animado. Às tantas desligou uma chamada, disse uma asneira e começou a contar - convidou um amigo que inicialmente recusou porque tinha que trabalhar mas, subitamente, mudou de ideias. Sim, ia trabalhar como faz habitualmente, mas no dia seguinte será internado para tratamento por causa de um cancro recentemente diagnosticado. Tem 28 anos e é a segunda vez que isto lhe acontece, a primeira foi há quatro anos. E mudou de ideias porque sabe lá ele quantos mais domingos terá.

 

Para mim, foi um murro no estômago, e nem sequer é uma pessoa que me seja próxima. Eu sei que não nos vamos todos despedir do trabalho para melhor aproveitar a vida, não vamos fugir das responsabilidades, das coisas chatas, porque é disso que a vida se alimenta - das rotinas - mas que nos ajude a perspetivar. Metemos na cabeça que temos tempo para tudo, que somos imortais.

Top 5 das coisas mais agradáveis do verão

(Este post não será glamouroso nem  cheirará a bronzeador)

 

1 - Quando saio do trabalho é de dia, e ainda há sol. Chego a casa de dia, e ainda há sol. Saio para trabalhar de dia, já com sol.

 

2 - A roupa enxuga. Ponto.

 

3 - Estou vestida com duas peças de roupa (sem contar com roupa interior, entenda-se), e, às vezes, uma basta.

 

4 - Quando está muito calor não passo a ferro e a culpa que sinto é zero.

 

5 - A roupa de cama é composta por duas peças - lençol de baixo e lençol de cima.

 

 

 

 

 

 

Se calhar vai notar-se que sou uma dona de casa...

Da falta que fazemos e da falta que nos fazem

Esta manhã começou logo com uma dissertação acerca do estreitamento dos laços familiares, ou até dos que não são familiares de sangue mas são, ou eram, próximos. Começou por acaso e acabou rapidamente porque ninguém cedeu na sua opinião e ficámos cada uma com a sua, de qualquer forma, fiquei a pensar naquilo.

 

Acredito, veemente, que uma relação entre duas pessoas (quaisquer pessoas) tem que ser feita pelas duas pessoas e não de forma unilateral. Se de um lado não vemos grande preocupação em estreitar a proximidade, geográfica ou não, é porque não há vontade. "Ah e tal mas a outra pessoa pode dizer o mesmo..." Não, não pode, porque eu estou aqui, contactável, no mesmo sítio de sempre, mas se não for eu a fazer o primeiro contacto nada acontece. E isto diz-me que, se não acontece, é porque não faço falta à outra pessoa. "Ah, isso é teimosia" ou "És tão orgulhosa", não acho. Foi a forma que encontrei de não sentir falta dessa(s) pessoa(s), é tão legítima quanto a falta de vontade de estar comigo, ou de saber de mim.

Porque nestas coisas, para mim, não há excepções:

Dias 3,4,5 e 6

Cumpri todos. Confesso que é dificil maquilhar-me logo pela manhã, antes de começar a trabalhar - adio até mais não conseguir... Mas enquanto ligo computadores e organizo, mentalmente, as tarefas do dia faço-o.

Estou a gostar. Cada vez mais, encaro o meu (bom) aspeto uma competência, uma obrigação  enquanto funcionária, quase como se, não o fazendo, estou a dizer "estou-me nas tintas". Se fosse patroa gostava que funcionários viessem trabalhar com bom ar.

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