Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Rir e Comer Bolachas

Ainda a nega a Moral

 

 Afinal o rapaz até é mais ou menos sossegado nas aulas em geral, e também nesta em particular. O problema foi que esqueceu-se (há coisas levadas da breca...) de fazer um presépio em cartolina e diz a professora que era a única forma de avaliação, já que são muitos alunos (são várias turmas ao mesmo tempo), e daí ter uma avaliação negativa. Pronto, menos mal. Estava com medo de estar a criar um sociopata ou coisa que o valha. Assim, safou-se só com um ralhete e com o "castigo" de ter que gramar até ao final do ano lectivo porque não vou anular a matrícula. Confesso que tenho vontade de anular mas a mensagem que iria passar era de "pronto, está bem, não gostas, não fazes" e não é bem por aí que quero ir.

 

Agora que ninguém nos ouve, um trabalho feito em casa como único elemento de avaliação? O facto de ter boas notas em todas as outras disciplinas não conta para nada? Faz-me um bocado confusão e fiquei com muita vontade de ir lá defendê-lo mas não o fiz. Vamos ver o que este período vai trazer. Se mal não faz, bem também não fez nenhum.

Sabem o que vos digo?

Já tinha simulado o vencimento com descontos e tudo mais mas agora, a processar o meu vencimento, deu-me vontade de sair mais cedo... A sério? É este o dinheiro que vai entrar na minha conta?

Snif.

Da polémica das polémicas

Eu achava que andava com algum mau-feitio ultimamente por andar sem paciência para as pessoas em geral, por me aborrecerem certas atitudes e tal, mas vai-se a ver e não, até sou bastante sensata! Li, num dos blogs que sigo, um desafio que gostei (enviei logo o link à Bolacha Maria) e meti-me a jeito para fazê-lo.

Eu e a Bolacha metemos a coisa por escrito e demos início (para quê esperar se podemos começar logo à bruta?) e não voltei mais ao site porque não voltou a ser actualizado com post, até que a Bolacha comentou que estava a dar polémica... Fui ver, claro. Polémica? Polémica porquê? Podem espreitar aqui.

O pessoal anda um bocadinho "sanguinário", não anda? A infelicidade ronda, os problemas surgem, os tempos são difíceis mas é preciso ter calma! Não vamos sair agora por aí a atacar tudo o que mexe. Principalmente, não podemos descontar nos alvos fáceis porque não chegamos a quem gostaríamos. Para este fim, que é atingir alguém, distorcem-se palavras, empola-se o tema, mais uma pitadazinha de exagero e está o circo armado. Menos, minha gente. Muito menos.

E, já agora, deixem de ser hipócritas, sim? Ele é a Pépa, o Armstrong, a Joana Roque... São todos culpados! Culpados do estado do país, da desgraça que se abateu nas nossas cabeças, da futilidade, da pobreza... Antes de apontar o dedinho, que é tão fácil, olhemos primeiro para nós! Saibamos reconhecer que a perfeição mora longe da nossa porta e temos telhados de vidro.

 

 

 

A grande aldeia

Lembro-me de há uns anos atrás, quando andava no secundário, as minhas amigas falarem em ir para a universidade para saírem daqui, uma vila pequena pequena, fechada, onde não se passa nada e as mentalidades são pequeninas e conservadoras. E falavam de morar numa cidade grande, longe das aldeias e de tudo o que isso envolvia. Nunca me deu para estes desejos de cidade, que me lembre, porque nunca fui agarrada aos lugares mas sim às pessoas.

Isto para dizer o quê? Que a história da Chanel e da Pepa me lembrou que este país é pequeno, uma grande aldeia e as mentalidades continuam fechadas. E se alguns são fúteis outros são muito hipócritas... Eu ri-me com o tal vídeo, mas foi apenas isso, ri-me e fui à minha vida, não é motivo para tanto alarido. Ou é?

"Quando fores mãe hás-de perceber"

A minha admiração pela minha mãe cresce proporcionalmente aos desafios (chamo-lhe assim para ver se me convenço) que a educação do Dinis me tem dado. Desde que ele nasceu, minto, desde que fiquei grávida que sinto não estar preparada para esta tarefa, e se é verdade que ele nasceu e cresceu saudável até agora, também é verdade que eu nem sei bem como, porque a maior parte das vezes sinto-me assoberbada com tudo.

Quando ele era bebé tinha medo de ser negligente, de estar a passar-se alguma coisa e eu não saber, não detetar, de tal forma que ia ao hospital  uns dias antes de ele adoecer, ou seja, ainda estava "a chocar" e já eu ia para as urgências da pediatria... Enfim. Quando o instinto maternal foi distribuído eu devia estar ausente.

O certo é que, aos solavancos, com instinto ou sem e sempre a desejar um manual de instruções, eu sou a mãe. Sou a educadora. O meu papel é ensiná-lo a ser uma boa pessoa, um ser humano capaz e honesto, alguém feliz. E isto é muito difícil porque para isto acontecer é necessário fazer o papel de vilão, é necessário contrariar vontades e desejos, é preciso indicar o caminho sob a forma de proibição de outros, e é um papel tão, mas tão ingrato, é necessário dizer não e manter, é preciso vê-los chorar e sentirem injustiçados e os mais infelizes que povoaram o planeta. 

A minha mãe fez isto tudo e sentiu isto tudo e eu não dei por nada. Ouviu respostas tortas, mentiras, levou com amuos, desgostou de alguns amigos, viu escolhas erradas e eu não faço a menor ideia como conseguiu. Vezes três. É dose. Tão cedo não a chamo chata.:)

Confesso

Tenho uma coisa para contar. Há dias que ando a ganhar coragem para vir aqui meter isto por escrito. Não que seja grave, que não é, quero dizer, até pode ser se analisar com profundidade mas ainda não cheguei aí. É chato. Nem sequer sabia que era possível, estava convencida que isto não acontecia e pronto. Ok, então cá vai: o meu rico filho, essa jóia de moço, teve uma negativa. E vocês pensam que é normal, que nem toda a gente pode ser muito inteligente, que pode subir a nota nos períodos seguintes, dificuldade todos têm, e por aí fora. Pois, não é bem isso. O meu filho teve negativa a Educação Moral e Religiosa!

A sério? Há uma classificação negativa para atribuir nesta disciplina? Ahahahahahah. 'Pera lá! Mas isto não tem graça nenhuma. Uma negativa quer dizer o quê, que ando a criar um delinquente? Um ser insensível? Um ateu?

Admito. Pensei que fosse engano. Não é.

Na quinta-feira lá vou eu à reunião, às 8 da manhã (estes professores estão doidos?? a esta hora??) ouvir as razões para esta nota. As outras são satisfatórias.

 

 

 

Drunfes e afins

Tenho andado cansada, a puxar pelo corpo e com a paciência curtinha, curtinha. A memória, então, era para esquecer (ahahah). Resolvi ir à farmácia para comprar umas vitaminas, embora nem acredite muito na sua eficácia, já que sinto que não trabalho o suficiente para sentir este cansaço brutal. Como estou de dieta (tem dias) até pode acontecer andar com algum défice vitamínico... Experimentemos, portanto.

Como não sabia o que tomar expliquei como me sentia, o que pretendia, etc. já a calcular que iriam querer enfiar-me pela goela abaixo uma trapalhada de coisas para tudo e mais uns calos, mas não. A senhora recomendou-me apenas um suplemento vitamínico mas de forma muito assertiva. Tão assertiva que recorreu a argumentos como "O teu cabelo não era assim, agora está fraco, sem brilho. Está morto!" ou "Pessoas depressivas têm mais necessidade nesta altura do ano".

Epá... Eu até acho que se não fizer bem mal não fará também mas eu não sou depressiva, nem o meu cabelo está morto... Está penteado e é muito obediente, não se mexe o resto do dia. E devem ser para aí 5000 cabelos mas ninguém anda a contá-los, caramba!

Ela devia tomar qualquer coisinha também...

Pág. 1/2