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Rir e Comer Bolachas

Temos novo desafio!

A partir de 1 de Outubro, que é uma segunda-feira e início da semana de trabalho/escola, esta que vos escreve vai fazer aqui um relato do que se propõe.

 

Para início de conversa, eu sou um desastre no que toca a disciplina: se requer esforço ou motivação ou trabalho, eu desisto (se requer tudo junto, nem sequer começo). Aguento umas semanas, no máximo e acabo por ceder. Dei conta disto porque, pura e simplesmente, parei para pensar acerca disto. Senão, vejamos:

- Tenho mais 18 kgs do que deveria.

- Iniciei uma dieta que não sigo à risca, embora tenha gasto MUITO dinheiro até agora.

- Das 8 horas de trabalho diário que tenho cerca de metade gasto em coisas sem interesse para o meu trabalho, ou sequer para a minha pessoa; na outra metade trabalho à pressa, como se outras pessoas dependessem disso.

- Acordo tarde - mesmo que chegue a horas onde preciso, acordo tarde - andei à pressa para consegui-lo.

- Todos os dias esqueço-me de alguma coisa, todos!

- Deito-me muito tarde, há quatro anos atrás este fator foi decisivo para me tirar saúde mental, que ganhei a muito custo, mas parece que já me esqueci.

- Sonho em ser uma pessoa organizada mas continuo a não conseguir preparar um dia de véspera.

- Gosto de fazer caminhada/corrida mas... fiz (quase) todos os dias durante 2 meses depois... deixei de ir.

 

Há mais mas já dá para ver que a minha disciplina numa escala de 1 a 10 é 0. Zerinho.

 

O desafio não é mudar de personalidade, não é nascer de novo, é tão simples quanto exercitar disciplina. Como um músculo. Começar por coisas mais simples e ir esticando a corda.

O principal motivo é: estou cansada de viver assim. Sinto-me frustrada, cansada, sem energia, às vezes, parece que o caos apoderou-se da minha vida. E que é que o caos pensa que é?:)

 

Digam lá

Eu não tenho medo de obstáculos, nem de dificuldades, provavelmente porque sempre os vivi, ainda que nem sempre na primeira pessoa. Por este motivo, é-me natural arregaçar as mangas e mandar-me aos cornos do boi, salvo seja.

Posto isto, o que não é natural para mim é identificar um problema e deixar-me ir na corrente sem, pelo menos, espernear. Muitas vezes não resolve mas faz-me aos fígados! E, no meio de tanta tentativa, é natural encontrar uma saída, ou atenuantes. Mas...

O que fazer, então, quando um problema é identificado eu começo a espernear e outros envolvidos nada fazem, e ainda acham muito mal o meu esperneanço, hum?? Sossego a mona e deixo "esbardalhar-se" tudo?

A peso de ouro

Tenho ouvido falar muito de "Psicologia para todos", consultas de psicoterapia acessíveis para toda a população e lembrei-me que há uns tempos atrás também eu lá fui parar. Contrariada, mas fui, e paguei cinquenta euros por semana. Duzentos euros por mês. Era este valor porque não trazia recibo, com recibo seria mais caro... Como diria o outro "é priobido mas pode fazer-se".

Até que deixei de ir porque era demasiado caro para não ver resultados (talvez porque nunca acreditei) mas não consigo deixar de pensar que é demasiado caro "para todos". Especialmente quando estudos mostram que existem cada vez mais doenças e perturbações do foro psicológico.

 

Sei lá se é da idade...

É a segunda vez esta semana que subtraio o meu ano de nascimento à data atual para ter a certeza da minha idade... Me-do.

 

Esqueço-me das coisas com uma facilidade bestial. A minha irmã passa a vida a resmungar "Aponta na agenda" quando me esqueço de alguma coisa importante. Eu aponto na agenda mas depois esqueço-me de ir lá ver o que escrevi... Não tenho coisas importantes para escrever todos os dias, qual é a piada de ir lá ver uma agenda em branco? Para compensar, sei de cor nome completo de pessoas que nem da família são e respetivos números de telefone... 

 

Então não sou?!

Ler tem que ser um prazer. Ponto.

Deixar um livro a meio, ou até mesmo nas primeiras cinco páginas, não é uma coisa que me apoquente por vários motivos:

- um livro tem que ser lido na altura devida, se não se fez click logo no início é porque ainda não era o tempo dele

- há milhares de livros para ler, e até reler, para quê o sacrifício?

 

Regresso (Parte XVVIV)

Podia vir para aqui dizer que tenho uma vida muito agitada, entre reuniões e festarolas e tudo e tudo, ah-e-tal não tive tempo para vir aqui dizer umas coisas... Mas seriam só tretas! Não tenho vindo porque não me tem apetecido, decidi poupar-vos ao queixume e "azia" que me passa pelo pensamento; por um lado poupo-vos porque também me chateiam as queixinhas alheias e por outro, tenho andado à espera que me passe. (Eh lá! Eu já escrevi isto há uns tempos... Bem, continua a ser verdade.)

 

Pareço daquelas pessoas azedas, de mal com a vida, infelizes, comezinhas, sabem? Daquelas que irritam e estragam o humor aos demais. Para que conste: eu sou feliz e estou de bem com a vida. Pelo menos, com a minha.:) O que dá cabo do sistema nervoso são as outras pessoas! Por mais que me esforce só vejo gente parva, miudinha e preguiçosa. Sim, eu sei como isto soa...

 

De modos que é isto. E que tal se meter uma foto das minhas férias? {#emotions_dlg.dork}

 

 

Uma pergunta...

Quando se está prestes a fazer 45 anos, podemos dizer tudo comós malucos?... Podemos dizer a um familiar para evitar falar do que não sabe, porque só diz disparates? E a outro, que podemos ter ideias e opiniões divergentes, que é saudável e não precisa de descambar em discussão onde cada um tenta impingir a sua verdade ao outro?! E pode-se dizer às vizinhas/colegas de trabalho que está na hora de se fazerem à vida e não ficar à espera que os outros façam por elas? (e já agora que deixem de se lamuriar que já ninguem aguenta??) E dizer às crias que ser sensata não é  a mesma coisa que ser quadrada?

Dass.

 

É que com o passar dos anos custa cada vez mais engolir sapos. Salvo seja.

Isto, às vezes, é difícil!

Eu devia andar deprimida por terem-me baixado o ordenado, de várias maneiras, mas não: tenho trabalho que (nem sempre) paga as minhas contas e vou-me contentando, digamos que ando entretida.

 

O que me tem tirado o sossego nos últimos dias é o meu primeiro dia de aulas - o meu primeiro dia de aulas como mãe de filho crescido que vai para uma escola nova, cheia de salas confusas e de professores descontentes com o sistema, cheia de maus hábitos e comida pouco saudável.

Sim, eu sei, já todos passámos por lá e sobrevivemos, eu sei que sim. Mas será que o preparei bem? Dei-lhe estrutura? Posso ir eu em vez de ir ele?:)

É já amanhã...

O 28 e os Miradouros de Lisboa

Quando eu digo que sou uma moça da aldeia e portantes, um bocadinho assaloiada, dizem que sou exagerada.  Mas eu cá estou para comprovar o que digo: nunca tinha andado de elétrico. A sério. De cada vez que via um, dizia: "qualquer dia venho a Lisboa de propósito para experimentar", mas esse dia nunca vinha.

Até que uma das Bolachinhas me convenceu. E no domingo foi o dia.  Lá fomos nós até aos Prazeres apanhar o 28. O percurso terminava no Martim Moniz, mas nós descemos antes e percorremos os Miradouros a pé (que eu também não conhecia!) fomos visitar a Sé (a sério, eu também nunca lá tinha estado!) e adorei!

Aqui fica o registo (mau, porque foi tirado com o telemovel)

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